Ruy Serrano – Poema Quando ia ao mato…

Quando ia ao mato…

17RuyMato

Quando eu ia ao mato com meu pai,

Tinha prazer de viver,

Era a pureza do convívio entre seres

Inocentes, de apetecer.

 

Era no mato denso e enleado dos limos

Que a terra cheirava a África,

O verde era intenso, privilégio da floresta,

Que nos envolvia com feitiço.

 

Eu era criança mas me sentia menino,

Tal era tanto o mimo,

Com que era tratado pelos amimais

Cujos afectos não eram demais,

 

Desejo o meu, de voltar àquele mato,

Reviver o bom trato,

Respirar o ar puro, banhar-me no rio,

Saudoso o meu suspiro.

Ruy Serrano – 22.05.2016

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