Rede de Bibliotecas Terras de Monsalude – O livro do mês de Fevereiro é… Quem Nunca Morreu de Amor

Naquele que é mais um esforço para apelar à (boa) leitura, os jornais O Ribeira de Pera convidou a Rede de Bibliotecas Terras de Monsalude, que integra os municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, a deixar mensalmente uma sugestão de leitura para os nossos leitores.

Aqui fica a sugestão da Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos para este mês:

Quem Nunca Morreu de Amor

de Eduardo Sá

Edição: Lua de Papel, 2017

Autor

Eduardo Sá é psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. Tem uma longa experiência de acompanhamento de fetos e de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. Director da Clínica Bebés & Crescidos.
Tem colaborado regularmente na imprensa, nomeadamente nas revistas “XIS”, do jornal Público, Adolescentes, e actualmente na “Notícias Magazine”, do Diário de Notícias.
Publicou Manual de Instruções para uma família feliz, Más maneiras de sermos bons pais, Psicologia dos pais e do brincar, A maternidade e o bebé, A vida não se aprende nos livros, Tudo o que o amor não é, Chega-te a mim e deixa-te estar, Crianças para sempre e, em co-autoria, O melhor do mundo.

Sinopse

Eduardo Sá avisa, logo no início: cuidado com o que se procura num livro de amor. Porque arriscamo-nos a encontrar, no espelho das páginas, a nossa própria história, as relações que tivemos, os homens ou as mulheres que amámos (e que ainda hoje nos visitam, quando à noite se aninham nos lençóis da memória). Nas histórias dos outros, que Eduardo testemunha e observa, revemo-nos sempre.
Os nossos amuos, as dúvidas, os medos, a esperança. Guiados por ele, trilhamos novamente o caminho tantas vezes percorrido; mas descobrimos que afinal havia ali um cruzamento que nos tinha passado despercebido (onde poderíamos ter mudado de direção), ou uma ponte que decidimos ignorar (quando era tão fácil atravessá-la).
Descobrimos também, por entre textos onde o amor é sempre posto a nu, uma outra história que emerge de mansinho, em quadros pontuais. Conhecemos João Anacleto, homem resignado à vida, e a bela e livre Esmeralda, que o destino lhe devolve passados 30 anos. Vemos como uma corrente de bicicleta, ao partir-se, os volta a unir. Ou talvez não.
Porque o João e a Esmeralda somos também nós, às vezes tão dados a equívocos, tão presos a bravatas e orgulhos que nos esquecemos de ver o essencial. E o essencial, ao contrário do que pensamos, não é invisível. Vê-se no olhar de quem nos vê o coração.

Comments are closed.

Scroll To Top