Portugal Desconhecido

Numa das sua breves alocuções, o senhor Presidente da República Portuguesa, mais uma vez confirmou o seu alocêntrismo recomendando ao cidadão português, o dever de promulgar o nome de Portugal no estrangeiro.

Não vamos sem dizer, que bom numero de atletas de renome e de boa reputação, terão sido reconhecidos como mensageiros, levando o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo.

No seguimento dos anos de 1960 do século passado aos nossos dias, milhares de cidadãos portugueses, foram constrangidos ou forçados a seguir o caminho da emigração, pela causa de um regime baseado no feudalismo e referenciado no absolutismo – denominador e imperioso, e tudo isto vigora depois da idade média.

Servidor e dotado d’um bom profissionalismo, o imigrante português foi de sempre, apreciado pelas suas qualidades de aptidão ao trabalho, comprovado fora do nosso país.

Sem falsa modéstia, o emigrante português de sempre, participou comomebro auxiliar da economia portuguesa, por intermédio das suas remessas e de maneira regular, para a expansão do nome de Portugal no mundo. Acordamos em dizer que Portugal é desconhecido na Europa.

Seja qual fôr o tema a tratar, na imprensa ou reuniões políticas ou outras, seja para o desenvolvimento económico – na vida social de um país – no avanço tecnológico ou estratégico – cultural ou cientifico, etc.

As comparações do intervenientes nesses debates, poderão bater às portas da vizinha Espanha mas Portugal, jamais será citado como exemplo reflector de valores que definam a visão do mundo.

Expressão latina: “Qui nescit dissimuhar, nescit regnare” – Aquele que não sabe dissimular, não sabe reinar.

Esta expressão se emprega para esclarecer que a situação actual, exige actos e não palavras.

A.V.P

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