Adotou um animal de estimação? E que condições de vida lhe oferece? Tem o seu cão acorrentado? Se sim… E se fosse você?
Já pensou o que é viver preso por uma corrente de poucos metros no fundo do quintal? Precisar de andar, de esticar as pernas e não conseguir dar mais do que alguns passos? Esperar que alguém o solte, mas isso nunca acontecer? Implorar por atenção e ser apenas ignorado ou ainda levar com berros? Ter uma casa gelada no inverno e quente demais no verão? Passar dias, semanas, meses… anos sempre no mesmo lugar, preso pelo pescoço ou atrás de alguma grade?
Sem ter cometido crime algum…
Já pensou?
Pois é esta a triste e humilhante vida de um cão acorrentado…
Os cães foram criados para viver perto das pessoas ou outros animais e por isso sofrem muito presos ou isolados. Os cães precisam de espaço para correr, saltar e se distrair. Ficar preso vai contra a natureza do animal.
Um cão preso o dia todo, ou por muitas horas, fica stressado, triste, agressivo e doente. Os cães devem passar a maior parte do tempo soltos, dentro de um quintal cercado, para que possam se movimentar, conviver com as pessoas e viver com dignidade.
Manter um cão acorrentado ou preso em qualquer local por muito tempo, ou não dar alimentos, água e abrigo, já é CRIME!
Se os cães acorrentados pudessem dizer umas palavras aos seus donos, certamente lhes diriam:
“Não querendo incomodar-te, gostava que soubesses que estou cansado de estar preso, que me começa a doer ter a corrente atada ao pescoço, que às vezes o meu pescoço fica dormente, e outras vezes tenho muita comichão e nem me consigo coçar… Talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha que é mentira! Fico muito feliz quando te diriges a mim. Fico muito triste durante as longas horas que não vejo ninguém. Só queria um pouco mais da tua atenção e amor, uma cama quente no inverno, um local fresco no verão e um sorriso e uma festa no meu velho lombo. Eu sei que um dia tu irás chegar aqui e tirar a corrente, e dar-me tudo isto, até lá eu fico quieto à espera. Só não demores muito meu “dono”, porque estou a ficar velho e começo a ver e ouvir mal. Faltam-me forças e não quero ir, sem viver um pouco contigo…”
Para Adoção
O Rex e o Ralph nasceram na rua e foram acolhidos pela associação Pegadas e Bigodes, juntamente com os seus irmãos e mãe. São machos, têm cerca de 2 meses e serão de porte médio. São muito amorosos e brincalhões. Serão entregues vacinados, desparasitados internamente, externamente e com microchip.
O Rex e o Ralph procuram uma casa para toda a vida, onde sejam amados, respeitados e considerados parte da família.
Se pretender adotar um deles, envie email para pegadasebigodes@gmail.com ou ligue 926464799.