O cabeça de lista do CDS-PP à Câmara de Pedrógão Grande nas eleições autárquicas deste ano é o arquiteto Pedro Barra Fernandes, que quer desenvolver o concelho e ajudar a população, disse hoje o próprio à Lusa.
“O concelho precisa de políticas de desenvolvimento e de pensar, sobretudo, na população, sejam os idosos ou os mais novos”, afirmou Pedro Barra Fernandes, de 45 anos e militante do CDS-PP.
O candidato, filho do ex-presidente do município Mário Fernandes, primeiro presidente eleito após a Revolução de 25 de Abril de 1974, adiantou que aceitou o desafio porque quer que “a população seja dignificada” e “defender os direitos” desta.
Por outro lado, Pedro Barra Fernandes justificou a decisão com o facto “de se identificar com os valores do partido”.
“Tenho a certeza de que o CDS tem uma equipa bastante trabalhadora no sentido de defender a população acima de tudo”, declarou.
O cabeça de lista salientou que uma das prioridades passa por “cuidar dos idosos, que têm sido esquecidos e não têm os apoios que deveriam ter”.
Ainda ao nível da população, Pedro Barra Fernandes apontou a necessidade de “captar jovens para Pedrógão Grande, que está a ficar despovoado”.
“Temos alunos que saem da Escola Tecnológica e Profissional [da Zona do Pinhal] e acabam por sair do concelho porque não existem ofertas de trabalho”, observou, considerando que o concelho no norte do distrito de Leiria “está aquém de responder a esta realidade”, que passa por “fidelizar, captar jovens”.
Para Pedro Barra Fernandes, “havendo uma oferta mais válida [de emprego] no concelho, os jovens poderiam aqui ficar”.
“Somos privilegiados em termos de localização, mas estamos desprovidos de ofertas de empresas”, exemplificou, referindo ainda a importância do turismo, setor onde “o concelho tem muito a dar, mas ao nível de alojamento precisam-se respostas”.
“O turismo tem sido colocado de parte”, resumiu o cabeça de lista.
O candidato centrista, que nas últimas autárquicas integrou a lista do PSD à câmara como independente e em lugar não elegível, destacou ainda ser “urgente que se olhe para a reflorestação do concelho com cuidado, para se prevenirem futuras tragédias”, numa alusão aos incêndios de junho de 2017.
Lusa