A Filarmónica de Figueiró dos Vinhos encerrou o ano de 2016 com chave de ouro marcando presença em mais um Concerto de Natal, desta feita na Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos em parceria com o Coro Municipal Marquês de Pombal, no ano em que, claramente, a Filarmónica de Figueiró dos Vinhos teve mais atuações. Foram 42 ao todo, sendo que cerca de metade com contrato.
Estes números espelham bem a dinâmica desta coletividade liderada pelo Mestre Elias Santos – que é simultaneamente o Presidente da Direção – em que as atividades culturais, recreativas e lúdicas, são sempre os seus principais objetivos, por ser através delas que lhe permite apresentar a todos os sócios, amigos e apreciadores desta arte, todo o seu potencial no âmbito cultural e recreativo, reconhecido publicamente. Mas espelha também a disponibilidade e a interatividade desta coletividade com os vários agentes culturais, religiosos e recreativos, não só da região mas de norte a sul do país.
Destas atuações ao longo de 2016 o lider da Filarmónica Figueiroense destaca as de Vilar de Maçada (distrito de Vila Real) a convite do sócio-benemérito, Eng. Alexandre Calheiros, Sertã, Lisboa, Moscavide, Bucelas e Torres Vedras, Pombal e concelho da Castanheira de Pera, todos com várias atuações, além de Figueiró dos Vinhos com muitas atuações.
Dinâmica que Elias Santos realça, afirmando que “a Filarmónica Figueiroense tem tido ao longo da sua longevidade, sempre uma grande atividade e projetando sempre o seu futuro da melhor maneira” mas reconhece que por “motivos alheios à vontade das Direções que a dirigiram e dirigem, nunca conseguiram realizar totalmente estes objetivos traçados e preconizados no princípio de cada ano, sempre pela falta dos meios, cujo motivo principal foi sempre a falta destes meios financeiros necessários e suficientes para o efeitos”.
Dificuldades que não têm impedido esta coletividade figueiroense de ser um dos principais porta-estandarte do concelho de Figueiró dos Vinhos e que tem elevado o nome deste concelho de norte a sul do país e mesmo no estrangeiro onde recentemente atuou em Espanha e França.
Para que continue a cumprir esta missão, “vamos continuar a ter especial atenção às suas necessidades e à sua qualidade musical, sempre na tentativa de a elevar, mantendo especial atenção ao seu instrumental, tanto na aquisição de novos como nos arranjos que forem necessários aos que se encontram em uso, e que mostrem ter ainda qualidade para serem recuperados” – afirma Elias Santos.
A atravessar um execelente momento, em que a sua qualidade musical é conhecida e reconhecida, a Filarmónica Figueiroense integra atualmente 39 elementos, com a sua Escola de Música a desempenhar um importantíssimo papel tendo integrado, só em 2016, 5 novos elementos, pretendendo-se que em 2017 a Banda Filarmónica volte a ter aproximadamente 45 elementos.
O ano 2017 é um ano que abre grandes expetativas para esta coletividade, desde a expansão no número de executantes, ao número de atuações e à expansão física, pois a seguir ao Carnaval estão previstas obras na Sede que virão melhorar e valorizar aquele edifício. “O Figueiroense” estará atento e irá continuar a dar ao longo deste ano eco da atividade da Filarmónica de Figueiró dos Vinhos.
“Foi, de facto, o culminar de um ano cheio de muitos serviços, de muito trabalho! Agradeço a todos os músicos, direção, sócios e amigos da S.M.I.R.F, à Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, às Juntas de Aguda e Arega e à União de Freguesias de Bairradas e Figueiró dos Vinhos, aos patrocinadores, colaboradores, comissões de festas, maestros, músicos e diretores com quem partilhamos excelentes momentos neste excelente ano de 2016. A fasquia está alta e queremos mais… 2017 vai ser melhor se Deus quiser!” – conclui Elias Santos.