Fernando Figueiredo: Suplementos que curam ou Matam

Hoje vamos falar sobre suplementos que curam ou matam.

Suplemento, é uma vil palavra, aceite por inúmeros políticos que se vergaram ao poder económico dos laboratórios de medicamentos químicos.

Prefiro fazer uma pergunta que é a seguinte: Se a maior parte dos medicamentos considerados químicos vão buscar os princípios ativos às plantas, será que alguém não terá a mais pálida dúvida que aquela que fornece determinado princípio ativo, não terá influência terapêutica no bom ou mau sentido?

Infelizmente, por vezes, sou confrontado com um slogan em que os produtos naturais não fazem bem nem mal.

Este slogan até tem algum fundamento. Um de três venha o diabo e escolha! Incompetência, mal intenção ou corrupção. Mas, para além disto, posso afirmar que as infusões de plantas, extratos e outros tipos de suplementos, nalguns casos, tratam e noutras situações podem ser altamente nefastos.

Quem deve indicar estes produtos são as pessoas devidamente habilitadas e que estudam esta matéria ao pormenor, para poderem sugerir a utilização. Mais ainda, os suplementos deveriam obrigatoriamente indicar para que servem e prevenir as pessoas para alguns riscos e não existir uma lei que proíba tal informação.

Não consigo perceber, a não ser quem legislou sobre o assunto, no meu entender, fê-lo com o maior desrespeito pelos cidadãos e que de uma forma ditatorial os obrigou a serem carneiros, ou quanto maior é o burro maior é o cargo.

Como pode ser, nuns casos, tratar e o mesmo produto natural, noutros, ser nefasto? Várias vezes tenho falado em grupos sanguíneos e as implicações com os alimentos, é lógico que o mesmo se passa com suplementos e também medicamentos químicos.

Sabemos que os nossos antigénios, ou seja, as células responsáveis por nos defenderem quando ingerimos, ou somos atacados por algo, que o nosso sistema imunológico desconhece, a função dos nosso defensores é atacarem e proteger-nos. Eu costumo dar o exemplo que “são os soldados do nosso castelo”!

Mas porque é prejudicial este fenómeno? Se estamos debilitados ou de uma forma continuada, estamos a ingerir algo que nos está a diminuir os nossos defensores, ficamos defraudados do sistema imunitário, a falta deste não nos permite atacar as doenças de vírus, bactérias, fungos e pior ainda os processos degenerativos no nosso interior, como por exemplo, nódulos, tumores, pólipos e sobretudo as células cancerígenas excedentárias.

Então, quando o nosso sistema imunitário reconhece o alimento, chá ou o suplemento, aproveita-se dele e no caso contrário não.

Foi possível catalogar um elevadíssimo número de alimentos, princípios ativos, vitaminas, minerais, aminoácidos, etc., redistribuídos pelos 4 grupos sanguíneos.

Nos princípios ativos, vitaminas, minerais, aminoácidos, foi possível por estatística avaliar quais as carências mais preponderantes em cada grupo. Nos alimentos, infusões ou extratos de plantas a análise de sangue permite fazer a seleção. Se juntarmos a um destes uma gota de sangue, regra geral, uma de duas situações acontece:

1º Coagula instantaneamente o que demonstra a morte de elementos do sangue.

2º Parece que o sangue está a alimentar-se por algum tempo.

Esta fórmula  não é infalível. Para as pessoas do grupo sanguíneo O ou zero, visto ser o dominante em mais de 99% dos casos, a informação é de grande precisão. Mas os dos grupos A ou B quando um dos progenitores tem grupo contrário da pessoa em questão pode influenciar do seguinte modo: o pai, de sangue contrário influencia mais a filha e a mãe o filho. Todavia, são raros os produtos que isto acontece, a maioria segue a regra geral. No grupo AB é a perfeita confusão, visto que é a mistura dos dois.

Mas nem todos os produtos são de risco. Há um elevadíssimo número de alimentos e plantas que são comuns a todos os grupos. Nos restantes é que deve-se ter atenção, pois como já referi, ou curam ou matam, sobretudo em situações de défice imunitário, como o cancro, HIV, envelhecimentos, situações crónicas, pneumonias, etc. Em doenças menos graves, prejudica e atrasa o tratamento.

Felizmente não são os produtos de risco em grande número. O que é perigoso é a tal falta de informação que referi, pior ainda, os responsáveis pela saúde promoverem o desconhecimento, opinarem sobre o que desconhecem e ficarem convencidos que com uma cadeirazeca de apenas um ano, terem qualquer capacidade para tecerem considerações sobre a matéria.

Este assunto é tao sério como um curso de medicina clássica e infelizmente não está a ser encarado como tal. É a vida dos outros que está em cima da mesa.

De vez em quando surgem modas na toma de produtos que por esta ou aquela razão promoveram uma cura espetacular. E aqui é que está o grande problema. A título de exemplo, vou começar por falar de duas plantas que são altamente responsáveis por grandes curas no cancro ou de acelerar o caminho para a morte.

Toda a gente já ouviu falar das curas do Aloés e do Pau d’arco. O Aloés, em mais de 90% das situações cura nódulos, tumores e cancros no grupo sanguíneo A; no zero ou B, acelera o desenvolvimento destas doenças. O Pau d’arco, muito benéfico para o B, zero ou O, mas é extremamente perigoso para o A e AB.

Aparecem bastantes produtos com a mistura destes dois ou até estes misturados em conjunto.

Em mais de 90% dos casos, quando da mistura dos dois, o resultado é nulo e em alguns casos nefasto, uma outra mistura idêntica é o Aloés combinado com o Nony e o Mangustão, esta mistura não serve para ninguém.

Para além destas misturas há outras frequentes. O cogumelo Shiitake muito usado em oncologia, só deve ser tomado pelo grupo B, a todos os outros é nefasto. A Equinácea é proibida para o zero.

Sendo assim, há um conselho especial que quero aqui deixar!

Todas as pessoas, antes de tomarem um produto natural, devem informarem-se de que o mesmo está em consonância com o seu padrão genético e, na dúvida, não tomem pois correm o risco de gastarem dinheiro e, pior que tudo, estarem a adoecer. Esta matéria é vasta, o que abordamos, é um alerta.