Fernando Figueiredo: Moringa – A Revolução Pacífica

Apregoam-se aos sete ventos que se criou o organismo x ou y em que se gastaram milhões para resolver problemas, quer da saúde ou nutrição, mas campanhas intensivas em que cada português, de forma simples e económica, contribua pelos seus próprios meios ou com o auxílio do estado a minimizar seus problemas, não se vislumbram.

É frequente dizer-se mal e nada propor ou fazer. Como não queremos fazer parte da manada da mal discência, vamos iniciar por duas sugestões divididas por várias publicações. Vamos falar de duas plantas, uma bastante espalhada em Portugal, em nada utilizada. Outra, oriunda do norte da Índia, que não conheço algum pé a viver por cá.

As duas têm a particularidade de serem plantadas em qualquer terreno, nem que seja num monte de pedras com um cisco de terra. Conseguem tratar mais de 300 doenças, cientificamente comprovadas, serem o expoente máximo de alimentação! Como se isto não bastasse, quanto a rega, a mãe chuva basta e quando “lhega”. Cuidados, só plantá-las e colher quando nos der na gana.

Servem para alimentar humanos, gado e aves como ração ou em folhas frescas. Uma delas, com sua madeira para a pasta de papel, é superior à do eucalipto, não falando do seu rápido crescimento, de não sugar nutrientes e água dos solos que bastante falta fazem para outras culturas.

A outra, para além do já falado, pode-se utilizar como fertilizante natural.

Ambas pegam por sementes ou estacas!

Senhor ministro da agricultura, importe 10 milhões de sementes de Moringa Oleifera, faça 10 milhões de portugueses felizes dando uma a cada um. Não tenha dúvidas que será lembrado mais que o rei agricultor. Resolverá a crise de Portugal em mais ou menos três anos. Dê também instruções ao poder local para disponibilizar os terrenos do estado que não estão a ser aproveitados. Estes continuarão a ser propriedade deste. Os utilizadores, por tempo a determinar, poderão usufrui-los temporariamente, na cultura desta planta e da outra que mais à frente irei falar.

Não me resta a mais leve dúvida que resolve em 70% as necessidades alimentares deste país bem como reduzirá em 50% os problemas da saúde atual. Irá reduzir a dívida para com o exterior e o seu homólogo das importações e finanças aliviar-se-ão das preocupações.

Comparando com 100 g de folhas de Moringa frescas e 100 g com outros produtos, chegamos à mais surpreendente conclusão: 7 vezes mais vitamina C que nas laranjas, 17 vezes mais cálcio que num copo de leite, 9 vezes mais proteína que no iogurte, 10 vezes mais vitamina A que nas cenouras, 15 vezes mais potássio que na banana, ¼ a mais de proteína que num bife de vaca, 25 vezes mais ferro que nos espinafres. Contém também 90 fitonutrientes, 47 antioxidantes, 36 anti-inflamatórios, todos os aminoácidos essenciais, ómega 3, 6 e 9, xantinas, rutina, luteína, clorofila, flavonoides, polifenóis, etc.

Como se tudo isto não bastasse é benéfica para todos os grupos sanguíneos.

Estudos feitos levam a encorajar mulheres grávidas e a amamentarem, a consumirem folhas frescas ou o pó destas, porque tanto o feto como as crianças amamentadas beneficiam largamente dos nutrientes obtidos através do leite materno.

Para dores articulares e de coluna os 36 anti-inflamatórios naturais, mais o ferro, potássio, vitamina C, ómega 3, 6 e 9, entre outros aminoácidos, põem esta planta acima de qualquer outra nesta patologia, bem como em cãibras, espasmos musculares, devido ao cálcio e fósforo em quantidades apreciáveis. Se juntarmos ao referido a lisina, não restam dúvidas sobre a melhoria de energia intelectual e muscular.

Na sequência energética, olhando para a diversidade e quantidade de aminoácidos, vitaminas e minerais e com destaque para o zinco, a arginina e magnésio, não só ao nível da circulação bem como a performance sexual, os estudos não deixam margem para dúvidas. Também está indicada na visão pela quantidade de vitamina A e luteína. Esta última, excelente para a patologia da diabetes em que aumenta os níveis de glutatião, foi surpreendente o estudo efetuado sobre a diminuição da glicose plasmática.

Um sem fim de patologias poderíamos combater e evitá-las, se as mencionarmos hoje, somos enfadonhos. Não queremos deixar de destacar os estudos realizados no combate do cancro. Pacientes a fazerem quimioterapia ou radioterapia, pós ou pré operatório, beneficiam com a toma exaustiva desta planta, devido ao elevadíssimo valor nutritivo, reforço do sistema imunitário. Atua contra os radicais livres e não há qualquer impedimento quer por parte dos químicos, grupos sanguíneos ou outra razão.

Estudos feitos nos Estados Unidos comprovaram que os doentes que faziam quimioterapia com a forte suplementação de Moringa, suportaram melhor em comparação com outros os efeitos adversos do tratamento.

O sumo, dos extratos obtidos desta planta, pode ser um excelente refresco tanto para complemento de desportistas, bem como em curas de emagrecimento. O seu altíssimo valor nutritivo permite saltar refeições sem a sensação de fome e da falência orgânica por falta de alimentos. Como na sua composição não existem hidratos de carbono e açúcar, é evidente esta eficiência, para além de elevadíssimo concentrado de xantinas.

É caso para dizermos: Contra as doenças, marchar, marchar, com baionetas de Moringa…

 

 

 

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