Editorial: A Grécia acordou a Europa, por Fernando Correia Bernardo

 

Foram sempre os mesmos que governaram a Europa, os Democratas Cristãos e os Sociais Democratas/Socialistas.

Os escândalos nestas governações com o decurso do tempo, foram surgindo. Uns que desviavam em proveito próprio dinheiros do Estado; outros que favoreciam empresas nos negócios que mantinham com o Estado; outros que andavam no vaivém, entre a governação e a Banca, bem como com outras empresas do sistema.

As promessas eleitorais enquadravam a mentira.

Na campanha de forma simpática, prometiam o que o Estado não tinha meios para satisfazer. Em ano de eleições, faziam crer uma maior abertura do Estado ao Povo e que era para ficar.

Enfim, o escândalo da mentira sobrepôs-se à realidade fazendo do Povo algo que traduzia a imbecilidade. Portugal não fugiu à regra. Vide, Jorge Coelho e a Mota Engil; vide, Ferreira do Amara e a Lusoponte; vide Duarte Lima e a sua condenação em prisão efectiva; vide Armando Vara e a sua condenação; vide a prisão preventiva de José Sócrates; vide condenação da ex – ministra da Educação.

António José Seguro, pessoa séria, trazia ao PS uma lufada de aragem para varrer do PS aqueles que mantiveram o sistema.

Pois bem, foi corrido pelo António Costa e com o PS o sistema continua.

Da alternância PS versus PSD nada mais Portugal pode receber ou contar, a não ser – mais do mesmo -.

A Grécia está aí e a Europa com uma campanha cínica e parcial tudo fez para que, o sistema se mantivesse.

O Povo Grego disse: – basta -.

Os políticos portugueses que se tem pronunciado sobre as eleições fora do seu País, calaram-se. Estão receosos que em Portugal suceda o mesmo. E vai suceder. Continuam a mentir, fazendo do Povo parvo.

Porém, aguardando o que António Costa podia dar ao País, eis que este à frente do PS deixou tudo e todos de boca aberta !

A primeira medida legislativa apresentada pelo PS de António Costa, na Assembleia da República foi – legitimar dois paneleiros ou duas lésbicas a adotarem uma criança !

Esta gente é o que é; faz o que faz e os outros nada tem com isso. Mas não se pode consentir que uma criança na escola seja apontada de não ter mãe e ter dois pais, ou não ter pai e ter duas mães.

Tal é contranatura. Tal é nem mais, nem menos do que remeter uma criança para aquilo que ela mais tarde reconheça nunca ter desejado.

Os paneleiros e as lésbicas que façam o que quiserem.

Contudo arrastarem as crianças para aquilo que elas não têm, nem personalidade, nem racionalidade para rejeitarem o que não querem ter sido, é algo de escabroso.

António Costa à frente do PS. começou mal, empurrado pelos paneleiros  e lésbicas.

A Grécia disse não ao sistema e Portugal vai seguir o mesmo se alguém, a frente de um partido novo, inspirar credibilidade aos portugueses.

O regime caíu de podre, com os mesmos a viverem à custa do Estado e a mentir ao Povo.

O voto é uma arma que pode fazer uma revolução.

O que ocorreu na Grécia tem muito de semelhança com um golpe de Estado.

Que o mesmo ocorra em Portugal e então, que se chamem à Justiça aqueles que, depois de serem afastados do poder, respondam por aquilo que de criminoso fizeram de mal a este País.

A revolução está em marcha.