Decorreu na Casa da Cultura em Figueiró dos Vinhos, no dia 30 de Julho de 2017, a apresentação pública das listas da Coligação PSD/CDS que vai concorrer às próximas eleições autárquicas do dia 1 de Outubro, e que contou com a presença do antigo líder parlamentar social-democrata Luís Montenegro. Presentes também os presidentes das distritais dos dois partidos, Rui Rocha do PSD e Manuel Isaac do CDS, o deputado José António Silva, João Marques, presidente da concelhia e candidato do PSD à Câmara de Pedrógão Grande, Alda Correia, candidata do PSD em Castanheira de Pera e Albano Morgado, presidente da concelhia deste partido naquele concelho, Célia Marques, presidente e recandidata pelo PSD à Câmara de Alvaiázere, entre outras individualidades locais e regionais que fizeram questão de acompanhar esta apresentação.
A Filarmónica Figueiroense emprestou um pouco do seu brilho e abriu a cerimónia executando a “Marcha de Figueiró”, seguindo-se a apresentação de um vídeo.
Márcia Isabela da JSD de Figueiró dos Vinhos abriu as intervenções realçando a necessidade de haver políticas que ajudem os jovens a fixarem-se em Figueiró dos Vinhos.
Seguiu-se António Zuzarte do CDS, número três da lista à Câmara Municipal, que apresentou as sete razões que ditaram a existência da coligação: visão estratégica comum, a possibilidade de fazer melhor, experiência autárquica, equipas multidisciplinares, pertencerem à mesma família política, oportunidade de juntos fazerem a diferença e finalmente o Amor que os une por Figueiró.
O mandatário Miguel Portela, classificou o projecto da candidatura como um projecto de pessoas responsáveis, que aposta no presente e também no futuro. Destacou a formação e experiência de Filipe Silva, e agradeceu aos candidatos terem aceite o desafio “pessoas de Figueiró dos Vinhos e por Figueiró dos Vinhos”, acrescentando que tem todas as condições para sair vencedora.
Manuel Isaac, presidente da distrital de Leiria do CDS e Rui Rocha do PSD, deram os parabéns a Filipe Silva e António Zuzarte por terem conseguido juntar forças.
Luís Montenegro deixou três mensagens: a primeira de confiança, destacando o perfil de Filipe Silva: “bem preparado para ser não só um bom candidato mas um bom presidente de Câmara. A segunda de esperança, pois considerou que visto de fora Figueiró dos Vinhos parou, e que o PS não conseguiu aproveitar a oportunidade que o povo lhe deu há quatro anos para promover a mudança. A terceira mensagem foi de mobilização, considerando ser precisa a ajuda de todos para os candidatos poderem vencer as eleições.
A intervenção de encerramento coube a Filipe Silva, que começou por afirmar que se candidata com a “humildade de sempre para unir todos os figueiroenses e iniciar um novo ciclo político no nossa concelho”, depois de ter estado “sempre ao serviço dos figueiroenses, dando o melhor de mim nas associações e colectividades e na freguesia” considerando que está pronto para a missão a que se candidata, e que Figueiró dos Vinhos merece mais, “merece um executivo que capte investimento, que fixe empresas, que crie emprego e políticas sociais inovadoras (…) onde outros encontram desculpas e ficam agarrados às dificuldades do passado, nós encontraremos soluções e mostraremos atitude, sem desculpas e sem medo mas conscientes das responsabilidades.”
Prometeu depois uma campanha pela positiva “com respeito pelos nossos adversários, mas pela verdade”. Queixou-se depois de discriminação por parte do actual executivo camarário: “às (freguesias) da cor, socialistas, disponibilizam máquinas, funcionários, subsídios extraordinários (…) às outras, do PSD, Campelo e UFFVB (…) colocam entraves, protelam decisões, adiam financiamentos (…) apropriam-se de terrenos que não são seus (Mações)”, considerando estar perante uma total desconsideração institucional nunca vista nos 40 anos de poder local democrático “que demonstra a incapacidade e o propósito de quem ocupa actualmente a cadeira de presidente da nossa edilidade”.
Revelou também alguns indicadores preocupantes, como o prazo médio de pagamento da Câmara Municipal ser mais de cinco meses, a desertificação acentuada, a perda de 29 posições no ranking nacional em atractividade, considerando ser urgente inverter esta tendência, afirmando a candidatura desta coligação como alternativa credível e capaz de sair desta situação: “O concelho precisa de mudar, o concelho quer mudar, construir a coligação PSD/CDS foi a melhor resposta e a melhor solução (…) contamos com uma equipa competente que reunirá um misto de juventude e autarcas experientes (…) todos pela nossa terra e pelas pessoas”.
António B. Carreira