AVP – A Religião

 

Quantas vezes ouvimos esta frase apelativa – a religião, todas as religiões sem excepção são Amor, escrito com letra maiúscula, pois que as mesmas dão forma e vulto ao ser humano, no que ele tem de melhor e mais puro. Pois que as mesmas se encarnam no génio do Bom Deus, pela sua criação, e na sua omnipotência ou poder absoluto.

O Catolicismo é a qualidade específica do Bem, o Islamismo corresponde à Paz, o Judaísmo é a sageza e o budismo a plenitude.

Esta evidência clara e enunciada, ela é por consequência inconcebível que uma ou outra religião seja responsável de perto ou de longe, de actos violentos, seja qual for a maneira ou a forma eles foram cometidos.

A partir do momento que se mata, massacra, degola, lapida, tortura ou viola, sem consentimento mútuo, em nome do Senhor, encontramos inumeráveis escusas, mas o mal vem forçosamente de sistemas totalitários.

No tempo presente muito boa gente por toda a Europa é ameaçada de morte nas redes de comunicação social, quando as mesmas expõem de opiniões singulares, principalmente os medis são abertamente designados como siglas, por organizações internacionais. Certo que a violência das palavras se tem transformado em violência física.

Ninguém deverá ser intencionalmente agredido pelas suas opiniões desde que a manifestação das suas palavras não seja contrária à ordem pública estabelecida pela lei.

A livre comunicação de pensamentos e opiniões é um direito, o mais preciosa do Homem, todo o cidadão poderá se exprimir por palavras, escrever, imprimir livremente, salvo se tiver de responder pelo abuso dessa liberdade, em casos determinados pela lei.

Podemos considerar que tudo isto é um edifício jurídico de cimento armado elaborado depois de dois séculos, na protecção da liberdade de expressão.

A verdade é que o cidadão do mundo está consciente que os poderes públicos disponham necessariamente de meios policiais na defesa dessa liberdade, e que os mesmos condenam firmemente os Estados no mundo que violam tratados que garantem os direitos incontestáveis de liberdades. E o que pensar de todos essas pessoas que redigiram a Declaração dos Direitos do Homem e da Cidadania em 1789 para se alcançarem todos esses direitos na liberdade.

As mesmas são de tal maneira naturais que nos esquecemos desses privilégios e do conforto que eles constituem para cada cidadão.

Essas leis são necessárias ao Homem, como o ar que ele respira, esse ar puro que se rarifica.

As leis europeias oferecem a cada cidadão a permissa da palavra, escrever ou desenhar, como poucos outros países no mundo, mantendo o direito a cada individuo de se exprimir e criticar opiniões de outrem, desde que as mesmas sejam construtivas, quer na polífica, filosóficas ou religiosas, desde que as mesmas sejam fixadas no limite da lei.

Todos nós cidadãos do mundo, devemo-nos sentir unidos numa abrangente mobilização pela acção da consciência individual, para que os inimigos da liberdade compreendam que no conjunto somos adversários resolutos, quaisquer que sejam as nossas diferenças de opinião ou de crenças e cidadãos eleitos localmente, responsáveis políticos, jornalistas, militantes de todos os partidos e de todas as associações, neste tempo de incertezas ou de contingências.

Resumindo todas as nossas forças num combate orientado contra o medo e fazendo triunfar o Amor, indestrutível pela liberdade.

Há entre o povo português um choque de elementos contrários, em oposição a relações humanas, sobre sujeitos da vida social no país, um conjunto de elementos que não se adaptam ao código nem aos padrões do comportamento numa sociedade de direito.

A região de Odemira, Alentejo, foi palco de contestação pela falta de prevenção do mau acolhimento e prestação de serviços, a uma sociedade emigrante sem defesa.

Em seguida retorquiram-se argumentos com um outro, sobre decisão peremptória de uma final de campeões, autorizada no estádio das Antas, Porto, neste tempo difícil no contágio de várias epidemias que circulam sobre as nossas cabeças, tudo com equipas da mesma nação, a Inglaterra, um erro de raciocínio que provocou a aberração do povo português.

Estes elementos são de crispação e de discórdia entre o cidadão português e o governo da nação, sujeitos de alta importância e de dignidade que se infundem no dever e no respeito do ser humano, valores em particular que se devem ao homem como homem, um ser racional, livre e pessoa moral. AVP

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