AVP – A Fé

A Fé é a confiança sobre a garantia e a adesão firme do espírito na revelação de uma verdade.

A Fé continua a ser um princípio de ideias às quais o homem adere, e a primeira de três virtudes teologais que o nosso Deus tem por objecto – A Fé – a Esperança e a Caridade.

Se nos apoiarmos no conceito espiritual, não quer dizer que devemos abraçar uma Fé ou a veracidade de certos factos e aceitarmos tudo quanto ouvimos. Devemos guardar sempre em nós um olho crítico. É dessa maneira que a experiência e em parte a educação e a cultura geral, permitem guardar uma liberdade na nossa maneira de pensar. Só assim e dessa maneira podemos pôr em questão certos ensinamentos que nos parecem pouco compreensíveis ou inaptos.

Se não dispusermos desses argumentos desde o início, a nossa taxa poderá ser mais complicada e o tempo necessário para encontrarmos a boa direcção poderá ser mais longo.

Os comboios partem todos à boa hora do cais, o principal é saber escolher o bom para chegarmos ao destino certo.

Guardar a liberdade de espírito é indispensável para não deslizarmos em descidas vertiginosas ou em ensinamentos farfalhudos.

Os ditadores políticos apoiam-se nestas técnicas de manipulação para se manterem no poder, evitando assim as rebeliões e como asserir ou a reduzir à escravidão o seu povo, em nome de uma ideologia.

Só uma manipulação insidiosa de massas permite o funcionamento deste fenómeno.

A influência e a confiança em si é uma garantia de qualidade; não só a confiança mas também o respeito em si, e o amor que a gente se porta – como a gestão do olhar do próximo e a capacidade que temos em aceitar o seu passado e alinhar os seus projectos no futuro.

Uma boa estima em si é o de olhar o seu íntimo sem passar pelo negativo, ter consciência dos seus defeitos, certo, mas também das suas qualidades, não pensar na nossa desvalorização nas idades, pois que isso não é respeitar o que somos.

Para convencer os outros é preciso que sejamos confiantes e optimistas, e não pensar na questão de legitimidade ou de quantos procuram nos influenciar.

Quando possuímos uma boa estima em nós, podemos facilmente influenciar os outros pela verdade, porque transmitimos uma energia positiva.

Como se conseguir alguma coisa se não olharmos além das aparências e sobre a bandeira da igualdade e da cultura?

Digamos não às inigualidades que são de preferência política, pois que a cultura é o luxo supremo dos mortais, sendo coisa que os políticos desconhecem.

Viverão os mesmos com remorsos de culpabilidade, por terem abdicado integralmente na vida associativa do País.

O mundo é uma imensa cena teatral, e os homens, uns são autores, outros comediantes, todos somos convidados a jogar um rol de composição, em favor da humanidade.

A.V.P.