Há muitos anos que eu me confinei,
Em casa a estudar meses a fio.
O cérebro em turbilhão como um rio,
A um esgotamento grave não escapei!
Como aqui estou eu já nem sei,
No cérebro cintila um ténue pavio…
Agora escrevo ao calor e ao frio,
Perdi o curso, mas talento ganhei.
Tenho muito mais coragem que saúde,
Minha caneta é como um alaúde,
Quando escreve os versos melodiosos.
Deixei de beber de repente há uns anos,
Fiz o mesmo com os cigarros levianos,
Corajosos meus miolos grandiosos!